quinta-feira, janeiro 5

..::..desabafo..::..

Se nós somos diferentes, mas sempre iguais
só sei que você me completa
de um jeito que eu não entendo
e talvez nunca mais vá te escutar na vida.
Sei que tudo pode mudar assim
como já se foi
E passou uma vida inteira em dois meses
e em quase oito também.
Já teve vezes que eu tentei
esquecer o que eu já não me lembro
E outras horas que não era você.
Habilidade incrível de inventar um mundo
de verdade que existiu
em você, simplesmente.
E nos olhos de uma cegueira de uns
quase quatro graus de miopia
Nem sei como nem quando
eles conseguiram te achar.
Algum dia eu não vou mais entender
isso tudo que não aconteceu
e de outros homens e outras vidas
que o vento leve daqui pra frente.
Nos olhos cheios d'água
percebi um espelho quebrado que fui eu
que machuquei com a minha mão rude
algum rosto despercebido que passava por aqui perto.
E sangrou forte e profundo corte
que nunca mais ninguém desviu a cicatriz.
Foi assim que aconteceu.
As mensagens foram apagadas de um lugar
que ninguém desvendaria,
só você mesmo, sempre doido que tentou
mas mesmo assim me dizia confusa por nada e tudo ao mesmo tempo.
Sem saber o que se passava
quando nem onde e sempre e longe e perto talvez
eu me via despreparada para qualquer coisa
diferente de nada.
Olhava pela janela as luas que passavam
e os olhos latentes brilhantes
que passavam pelo meu corpo
sempre pedinte de algum amor verdadeiro.
Caberia em mim alguma dúvida maior do que essa?
As estrelas que despejavam um brilho entorpecente
sobre qualquer coração esquecido no meio do caminho
me diziam resposta que voou.
É... mais um dia assim
histórias de desamores e amores desprendidos
que eu acreditei sem certeza de nada
mas confirmei mais tarde
sem saber se é amor ou algo parecido.
[12.jun.2005]

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