terça-feira, janeiro 24

..::..de pensamentos diferentes, por fim... Parabéns à minha Sampa querida!..::..

Foi assim que começou esse post. Com um scrap perdido enquanto eu continuava a apagar o passado. Um dia conversei interneticamente com alguém. Alguém conhecido, por sinal. Conversei e vi que tinha medo de me desprender. Por que seria isso? Não sabia. Mas tentava descobrir. O passado era bom. Era gostoso e eu gostava. O passado tinha abraços e beijos e carinhos e amigos e amores e paixões e um "ser criança"... um "ser criança" finito, porque era passado. Talvez fosse porque tenho medo de deixar de ser criança. na verdade eu comecei o post com diversas pessoas e diversos scraps e diversos sentimentos e um brilho perdido no olhar.
Passa, passa... passado que foi. Na verdade, tenho minhas dúvidas. Quem sabe eu não sou um grãozinho de flor esquecido, escondido... Que tava sonhando em nascer, que cresceu no pensamento e no soprar de um sonho.
"Joquita é desapegada. Perdeu um rim, sabe que nada tem muita importância a não ser a história de um povo. E os textos dos gênios.O resto é arroz com feijão. Nunca valorizei meus desenhos e nem o meu texto. Porque acho que isso é produto da minha genética. Então não há vantagem em produzir o que a genética programou. Existe a escolha, claro, eu escolho escrever. Ms veja que é no Orkut. Não tenho vaidade de escrever livros. Se um dia eu tiver um bom motivo, se eu começar a babar e de mim escorrer sangue...aí eu sento na frente do computador e escrevo um romance. Mas você é jovem, Isa, pode optar pela escrita, já li seus textos, tudo maravilhoso. Então eu acho que com o tempo você pode ser uma escritora que vai deixar algo a mais. E se não deixar algo a mais e quiser, escreva, porque o seu algo a menos pode clarear muitos."
[a rose que me contou, 24.jan.2006]
Assim começou uma dúvida, um clareamento, uma chance, não sei. Ela me disse pra ser como a Joquita... porque eu fico triste ao perder.. textos, pessoas, sonhos... Não me conformo. Se posso sempre achar algo a mais, por que perder? Pensando bem.. eu já pensei nisso uma vez, mas não sei se quero acreditar... A gente perde pra poder ter espaço pra achar... Só que eu queria ser infinita... Algum dia serei?
Serei... sereia... [só um sorriso sincero, depois eu conto.]
Amanhã é aniversário da minha cidade, da minha tão linda São Paulo. Brilhante na medida certa. Limpa e suja. Minha alma gêmea de verdade. Meu sonho de nuvens, de cor, de sorrisos, de guarda-chuvas, de ventos e tempestades. Raios que brilham. Faróis que iluminam. Sonhos que voam, borboletas nos céus e na minha cabeça! O trânsito, as buzinas.. viram música! A maioria não acredita, mas é sonho! Aquele destino final da estrada... É a minha São Paulo! Pra mim e pro meu amigo! E pra minha mãe adotiva!
"exatamente...
madrugada na estrada, chuva, São Paulo sem trânsito na marginal...
Chegada a outro mundo! "
[02.jan.2006, por um amigo querido]
Será que as pessoas acreditam mesmo em mim?
Ai... quantos pensamentos trançados! Tô ficando perdida... Preciso focar. Tchau!

domingo, janeiro 15

..::..como assim?..::..

Como assim?
É simplesmente isso que quero saber... como assim?????
Mas... como assim o que? Tá muito doida??
Não... como assim???? Só me responde como assim... Juro que não é loucura... como assim??? Como pode ser assim??? Como as coisas são assim??? Como assim??? Como assim eu penso tanto em você?? Como assim eu quero tanto estar com você??? Como assim as coisas são assim???? Simplesmente assim....
Não entendo o que você tá falando...
Como assim você não me entende... eu sou tão clara e transparente... Como assim??? Só isso....
Como assim o que?
Como assim as coisas ficaram desse jeito??? Como assim eu sou assim... Como assim é como assim??? Não é um Por que... é só um 'Como assim'... Entende só a pergunta...
Melhor não discutir...
Como assim 'melhor não discutir'? Não quero discussão... quero só saber Como assim.... Como as situações ficaram assim??? Como já não consigo viver sem ter você assim... do meu lado.... no meu pensamento... Como assim uma só palavra já me leva à loucura??? Um só gesto me faz refletir tanto??? Como assim????
Não entendo...
Como assim não entende o que eu falo? Não falo claramente??? Como assim??? Não falo a tua língua??? Como assim??? Não é nada de mais... é apenas uma pergunta... uma pergunta que pra mim não tem respostas... nenhuma resposta...
Como assim não tem resposta... então como eu vou saber?
Como assim não é uma resposta.. é só o que eu quero saber... Como assim a gente vive aqui??? Nesse lugar sujo??? Como assim as pessoas passam sem falar 'bom dia', sem sorrir??? Como assim conseguimos absorver a frieza do concreto de São Paulo??? Como assim.... como eu sou assim????? Como eu choro fácil como as lágrimas do céu dessa cidade.... Como assim????
Loucura mesmo....
Como assim... loucura??? Não é loucura... tenta me entender.... é só uma questão embutida na outra... como assim revela tudo..... infinitas perguntas.... como assim não tem resposta, mas eu quero que você me ensine... me diga.... eu sei que sabe... como assim.... como assim tem resposta... como assim.... como assim.... como assim.... como assim... amar?????
É isso?? Como assim, amar???
Não só isso.... como assim amar é uma grande questão... me ensina.... me ensina tudo o que você sabe.... tudo o que você pode me ensinar.... eu quero saber... quero aprender.... quero aprender como amar assim.... que nem em filme.... que nem em contos de fadas... como amar assim...... como????? Me ensina????
*beijo*

..::..março.2005..::..

Durante a noite chuvosa de um dia de aulas ainda com a cabeça num futuro feriado, saímos pra passear e nos divertir. Novos olhares, e acertei sem querer a flecha num alvo qualquer. Tentei acertar novamente no mesmo lugar, mas tudo o que eu conseguia era parecer ainda mais tola e torta do que realmente estava. E ouvindo Led zeppelin, balançava, como o guitarrista, os cabelos que na manhã seguinte estariam fedendo fumaça de cigarros mal apagados. Também uma caipirinha diferente, nada de caipirinhas de limão+gelo+pinga, espatifou-se no chão... e uma veio "de graçamente". Risos ainda perdidos, caídos e levantados com a cara vermelha ainda ecoam; mesmo depois de 3 dias de ressaca de uma noite sem álcool. ha-ha. e depois, às 5 da manhã, lugar vazio, só nosso. extremamente nosso e sem-banda. vamos dormir nesse lugar que a bebedeira volta. E voltamos pra casa. Noite seguinte cinemática, cinematográfica, sem-cinema. Nada a fazer. No dia seguinte uma nova aventura, nunca dantes descoberta. E um lugar mágico desaparece na memória esquecida, mas sobrevive no olhar encantado de alguém que gosta de gastar. Coisas antigas, novas e réplicas, em todo lugar alguém copia... e eu saí copiada, mas única como nunca: tenho até outro coração vermelho. E foi uma chuva que limpou as estradas pra eu passar de novo no meu caminho de volta. E ainda volto pra lá. Agora, acabadas as aventuras, me vejo em uma outra... e outra e outra sempre. E visitei o sr. Green: velhinho solitário que arranja um filho-amigo-Nino-gay... além de tudo, judeu... ele queria algo mais? Mudou sua vida, como mudou a minha... entretanto era outro personagem... Não era o Ross... já disse... era o Nino... e foi assim... que ri e me emocionei, pois hoje foi seu último espetáculo ao lado de Paulo Autran...
[27.mar]
O que te faz pensar que sabes quem realmente sou?
Nada disso vale se a pessoa não existe
E eu não existo na tua vida
E a nossa vida foi ficção
Não científica, mas do meu coração
Pensei em existir,
Mas esqueci de avisar
[27.mar]
No céu eu vi um anjo. Não compreendia o significado daquilo.Minha mente idiota simplesmente não conseguia sentir. Não tinha Sol, era noite. A Lua enamorada e pálida escondia-se atrás de nuvens geladas. O sangue corria frio em minhasveias que teimavam em dilatar. Nenhum encanto poderia serquebrado por bruxas ou fadas, mas eu sei que elas estavam lá. Tentavam a todo custo me tirar de um mundo distante.Estava presa. A inquietude era enorme em minha alma.Entretanto, as folhas verdes não se moviam nos galhos. Pormais forte que fosse aquela brisa gelada de uma noite deverão. Nada eu podia compreender. De repente, o Sol apareceu no meio da calada noite. Os olhos dos lobos arderam como nunca igual. Uivaram sem parar. Tentei calá-los. Meus olhos também ardiam. Lágrimas caí­ram no chão. Chão seco. Desertificado. Apenas um gramado amarelado podí­a-se ver.Nenhuma outra vida florescia. Cacto. Espinhos. Só serviram para me machucar. E, simplesmente, continuei chorando...
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In the sky I saw an angel. I couldn't understad he meaningof that. My stupid mind just couldn't feel. There was noSun, it was night. The pale and in love Moon was hiddenbehind cold clouds. The frozen blood was runing inside myveins which were pondering to spread.No enchantment could bebroken by witches or fairies, but I know they were there.They tried hard to catch me over there, from that distantworld that I was living. I was a prisoner. There was norestlessness in my soul.. However, the green leaves didn'tmove at the branches. Although the wind of that cold summernight was intense, they didn't moved. I couldn't understand. Suddenly, the Sun appeared on that silent night. The eyes of the wolves blazed as never did before. They howled incessantly. I tried to shut them up. My eyes blazed too. Tears dropped on the floor. A dry floor. We only could see a yellow dry grass on the floor. There was no other life in there. It has just hurt me. I stayed there, crying and crying again...
* Num canto escuro da sala, desejos. Sentidos esquecidos por uma vida medíocre. As estantes vazias fazem parte de uma decoração clean. Era só isso o que queria. Um vazio para poder encher com o que quisesse. Nada existiu. Um telefone prateado. A janela reluzia as lanternas no trânsito da cidade. Vento frio passava pela fresta da janela do 15º andar. Tocou o telefone. Era engano. *
... um paraíso ...
Estremecer das mãos, dos pés, dos beijos. Cair da noite de Lua crescente. Sonhos de núpcias e corpo quente. Aperta-me contra teu peito. Respira fundo e fica calado. Apenas sinta a minha respiração. Acompanhe-me nessa música tão linda. Deixe teu pensamento fluir. Dançar longe dessa corrida de loucos. Vida minha que não volta. Estou aqui. Não mais quero sentir-me só. Aqui, comigo, trago-te. Meu coração arde. A paixão toma o ar. Quero ser um sonho, uma realidade, um paraíso.
*
Passarelas floridas num palco de luzes. Enfermidades correram por esses caminhos. Mas como tudo, acabou, passou. Como uma brisa de ar frio numa noite de verão.
*
Um turbilhão de idéias atormenta a minha mente. Não consigo mais pensar em nada... tudo aquilo que eu falei era verdade, mas ninguém quis acreditar. Agora não digam que eu não avisei. De repente, em meio a toda essa loucura (seria loucura mesmo? Talvez... hmmm... vejamos.... esquisofrenia? Possível, mas nao provável.... deixe-me fechar esse parênteses), um pontinho de luz. Não era um vagalume. Não piscava. Era aceso o tempo todo. Não e viagem de criança, também. Alguém me entende? Alguém me escuta? Acredito ser invisível. Já não tenho ninguém... Mentira, mas deixe-me acreditar nisso. A partir de ontem tudo mudou. Sempre falo isso... As coisas mudam só na minha cabeça, porque, na verdade, tá tudo na mesma. Eu continuo com os meus mesmos dezoito anos. Tá certo, tá certo... Um dia a mais.... Grande coisa... Os dias andam passando desapercebidos na minha vida... sempre a mesma coisa... Queria realmente que mudasse. Sera que você entra aqui mesmo ou será que essa sua vista e apenas ilusão? É um sonho, não duvide. Será que você existe de verdade? Será que eu sou de carne e osso? Além de algumas gordurinhas por aí.... nem tanto perdidas.... Será que o mundo é real? Será que é natural? Será que foi criado por Deus? Ou será que é criação do homem? Será que Deus nos criou à sua imagem e semelhança ou será que nós o criamos à nossa imagem e semelhança? Será que vale a pena a vida? Será que vale a pena o AMOR? Será? Será que existe esse tal AMOR? Algum dia sonhei. Algum dia terei esse sentimento junto a mim? Será que o tenho? Sinto. AMOR é uma coisa dolorida? È algo que incomoda o coração quando outra pessoa não te liga? Quando a outra pessoa não parece sentir mais aquilo que algum dia eu sonhei que ela sentiu? Será que algum dia alguém me amou? Meus pais, meu irmão... Deus.... será? Família, amigos.... amigas... garotos... será? Não acredito... ninguém nunca falou verdadeiramente... Ou será que falou.... Foi só uma vez... ou foram duas... Uma delas eu não tenho certeza se foi imaginação ou realidade... Queria que o sentimento valesse.... que eu não tivesse sonhado. Lá vou eu de novo... embarcar nessa viagem sem volta. Será que alguém pode me resgatar? Se algum dia você pudesse ser quem eu sou. Você te amaria? Valeria a pena? Será que "Tudo vale a pena se a alma não é pequena", mesmo? Camões vale ser citado? Ou isso é puro platonismo? Romantismo barato comprado por pessoas que não acreditam que podem amar de verdade? Esse "Tudo vale a pena..." pode ter valido apenas pra Camões, não? Cada um de nós deve aprender sozinho que "tudo" é esse para nós, né? O meu tudo, ainda não descobri. Queria que fosse você. Mas acho que me enganei outra vez. Não tá valendo a pena. Você já me esqueceu. Você já não quer mais estar comigo. Por que apenas não me diz os teus sentimentos? Abra a boca... Deixe de ser covarde! Sério... a vida não é só ilusão. Por mais que doa... é preciso aprender a sofrer tanto quanto amar. Acredito nisso. Por que quanto mais eu acho que amo, mais eu acho que odeio? Sentimentos tão contraditórios andam tão atados na minha vida... Será que sou uma pessoa normal? Afinal.. quem é normal? O que é ser normal.... Acho que isso é relativo, né? Também... De que importa.... Ninguém tem nada a ver com isso. Cansei de falar com quem não me escuta. Cansei de amar quem não me ama. Cansei de ser quem não sou!
*
Aqui inicio mais um novo mundo para mim. Entretanto, pretendo me integrar àquele em que a maioria vive. Não quero ser apenas mais uma. Quero fazer a diferença
*
Quando o Sol se for e a Lua vier, sorria
Mar
By *isåbellå yumi*
Marcas na areia lavada sagrada
Consolam o mar triste que nunca está com sua amada distante
Mar sempre mutante
Nunca se fixa
Sempre lavando e limpando
As alegrias tristes e as tristezas alegres
De vidas errantes, perdidas
Para sempre no mar
Que nunca pára
Que sempre é diferente
Mudou minha alma
*
Na mão, Um cigarro. Na boca, uma bala de anis. Teus olhos nos meus olhos... Quero um beijo Um abraço apertado E um sonho para sempre
*
*Pernas abertas*
by *isåbellå*
Já não agüento mais
Ser estuprada
Com a violência
Desse mundo.
Pensamento infantil
Não quer crescer
O que cresceu
É a perversão.
Pernas abertas à força
Lágrimas e gritos de dor
Não, não quero mais
Como é cruel o que fazem conosco
Estupro direto,
Ao vivo
Em escala mundial
Estupro multimídia
Estupro diversão
Ainda tem gente
Que ri quando vÊ
Porque não sente essa Dor...
Essa crueldade
Arranca meu viver
Leva minhas tripas
Tira do meu útero
Esse sêmen maldito
Sêmen corrupto, nojento
Cuspo na tua boca
Todas as asneiras que ouvi
Soco teu estômago para ver se você vomita
E se livra para sempre dessa imundice do seu ser
Furo teus olhos
Para não mais poder ver
Essa maldade hipócrita,
Todo esse estupro
Da nossa vil sociedade
*
Desejos
*isåbellå yumi*
Histórias e mais histórias.... porque nada do que acontece comigo pode ser real apenas uma vez? Eu não entendo o que essas pessoas pensam... estou aqui, parada, sempre.... e aí está você.... que também veio me contar mentiras.... idéias.... nunca uma vida.... uma vida de verdade.... Não quero mais viver nesse mundo de ilusões tão somente... apenas eu vivo aqui... quero a comapnhia de alguém... alguém pra me acompanhar pro resto da vida inteira... será que acertei? Não... Sim... Talvez... Nunca se sabe.... Conversas paralelas não me levam a lugra nenhum, porque eu quero participar e viver... e aprender... e ser.... e estar..... e não mais apenas ouvir... e sentir.... sentir o que os outros me contam... cansei de ser bonequinha manipulada... manipulável..... Eu cresci... e agora quero viver.... VIVER! VIVER!!! A água do ro que passa é um delírio, uma ilusão, pois nunca mais veremos aquela água que passou. Talvez no mar, talvez na chuva... talvez num lago ou nm outro rio, mas ela sempre vai ter uma viagem a mais para nos contar.... eu quero ser essa água que passa... e leva recordações... recordações de momentos vividos.... Quero ser uma correnteza de águas que passam... não de águas passadas.... quero ser um furacão que acaba com o tédio... quero ser o canto bonito de um pássaro que alegra um cenário preto-e-branco... quero ser um arco-íris com o pote de ouro em seu fim interminável.... Um arco-íris preto-e-branco..... no meio de um gramado verde... cheio de flores coloridas e pássaros... e.... sei lá.... alguém se lembra do meu mundinho??? Já lhes apresentei..... É.... eu ainda sou um arco-íris preto-e-branco..... queria fazer a diferença... queria ser alguém.... alguém importante, imprescindível.... alguém assim.... inigualável..... um amor verdadeiro.... um sorriso escandaloso... uma foto inesquecível... uma memória... uma VIDA... uma ilusão.... mas... queria ser... uma REALIDADE.... a minha realidade... e a tua, se possível....
*
So, that's me again...
Again and again, and again...
I can never give up...
So listen to me,
Eventhough you don't look into my eyes
I can just say
That I'm sorry for you...
Don't be a chick...
It's not the right thing to do....
If it's not all right
Get the chance
I gave to you
Say that face to face
Never say you're sorry
If you're not...
Be someone who you can be proud
Be the best you can...
And...
Don't need to be mine if you don't want to...
I could say
I love you
For you to stay for one more second with me
But nothing could make you love me
So...
I just can say...
I love you but
You're free
Do what you want....
We didn't get married...
You never said it was forever...
You never said anything to me
I could never think that it could be love...
Only in my mind...
In my soul...
In my thoughts...
In my feelings...
Never from you...
It's what happens...
It's life...
It's my life....
It's only me...
*
Silêncio num dia de tumulto Tudo parou quando vi um alguém escondido que encontrei no meu coração
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A coisa certa foi totalmente certa... agora tudo tomou um novo sentido. Agora sim vai dar certo. Estarei sempre aqui... Uma música, um sonho, uma paixão... preciso dizer mais?

..::..eu era assim..::..

Uma menina chamada *isåbellå*, sonhadora que ela só. Vive numa tal Terra do Nunca, mas diferente e igual àquela que imaginam. Um sonho que abre asas e voa fundo pra algum lugar distante, mas tão próximo que se pode quase tocar com a pontinha dos dedos. Basta vestir um sorriso e fechar os olhos. Deixar a vida te levar pra onde ela quiser. Vamos ser felizes juntos e separados também. Uma lembrança seria aquela tal flor, um momento indescritível, um aniversário bonito, dançante e alegre, mais um sonho. Um dia diferente em que o mundo é melhor ainda. Faz da vida um filme de amor. Qual será seu fabuloso destino? Algum dia que vai acontecer, ou está acontecendo...*

..::..abril.2005..::..

Mas que tanto tentas me fazer acreditar que acabou? Enganas-te... Esqueceu-me... Deixou de ser...
[15.abr]
Primeira vista
E aquele era um certo alguém, um certo você desconhecido. E entre tantos olhares perdidos eu vi um meio triste que era o teu... e observei por anos-luz alguns movimentos de palavras sussurradas no meio da multidão... e eu sabia que eram palavras melancólicas, pois seu semblante era um fingimento inconstante de felicidade.
[14.abr]
Chefe de quadrilha / Espelho
Sou chefe de quadrilha que rouba corações desprovidos de amor. Na tentativa de crescer e ser feliz, peco ao pensar que posso ter o mundo nas mãos. Sou bruxa e sou valente... tenho a poção dos sonhos de muitas gentes que nunca hão de ver o colorido de uma ilusão. Porque, na verdade, ninguém ama. Sinto falta da quentura de um alguém apaixonado, mas melhor assim. Será que vale a pena esperar por alguém que não quer amar? Sempre sigo em frente, mas olhando para trás... Às vezes tenho saudades de um tempo que não passou ou demora a sair da memória... E eu que já falei que pessoas são presas ao passado... recente? Quero envolver-te nas sombras que magicam o perder-se desigual... e num tempo qualquer quero levar-te numa nuvem ao sonho mais alto. Tudo para que possas sonhar algum dia, apenas um sonho qualquer. Quem sabe não resgatas aquele tempo perdido... vou mandar-te o som de um sopro de vento que cantar-te-á uma música nossa... de tempos atrás... que ninguém mais se lembra... e eu quero esquecer, mas não queria que esquecesses. Finja que não me conhece, e, na verdade, nunca soube de mim, desistiu de notar a presença de fada-bruxa... Pois assim, tornei-me quem fui e nunca sou... mutante a vida toda para sempre e sempre diferente do igual de um frame daquele filme surpreendente: eu! Eu que tentei e tentei, roubar-te o coração. incompetente que fui, chorei. E consigo guardar vários em potinhos sempre sem-graça... menos esse, que não dono tem mais... Quero preenchê-lo profundo. Não sei. Fada que seja. Bruxa que doma. Eu que roubo alvos desconexos da minha realidade sem razão... Fujo de um qualquer que sejas tu, mas encontro outros trezentos e doze voantes, esvoaçantes que penumbram o dia escuro e a noite ensolarada. E sei que não fui o que sou para nunca mais...
Só mais uma qualquer de amor...
E um dia, como se fosse normal, uma maçã caiu sobre a cabeça da garota. Ela despencou: tanto a maçã quanto a garota. E não se soube o final delas... Enfim... por que as coisas acontecem assim? E foi provada a teoria da relatividade... E no coração de alguém há relatividade em relação ao amor... Enamoraram-se, a maçã e a garota Por alguéns parecidos, caídos, perdidos Loucos por aventuras em corações dispersos e flutuantes A viagem foi grande Mas a menina acabou comendo a maçã na manhã seguinte
[10.abr]
Algum dia encontrarás o poeta perdido
Num andar sereno calcavam-se os pés pequenos no cimento de um estrelato sem luz. Ali, a rainha deteve seu olhar perdido sem tempo nem ilusão, e permaneceu por certa eternidade. Parou o canto engasgado sob a espuma flutuante do luar envergonhado de não-amor. Seguiu os olhos de vidro de um mendigo e chorou. Vida que não cabe numa imaginação tão fértil quanto um deserto não encontrado e sonho sempre impossível se não se conhece o sonhar. Assim, depois de anos, a neve vem e congela a cena inconcreta e para sempre inconstante... na ilusão de um olhar poeta.
[09.abr]
Poema sem título
Espectro de você
Que sem razão chegou
bem perto de um eu qualquer
Nada além de alma sem corpo
desprovida de amor
E todo amar resolve-se por si
numa nuvem sem paz
Mas era sempre na paz que estava você
e não tinha amor ...
[09.abr]
E foi um dia assim que eu vi o nada sem querer... e as coisas começaram a se esclarecer... e eu te vi no meio do ar condensado de ilusões... e uma nave espacial desceu sobre a minha cabeça e me fez sorrir. Por que aconteceu tudo isso? Para que a vida me pregou essa peça? Sei lá... Aconteceu que eu vivi um sonho estranho e complicado... e pra variar, foi você que estava nele... sempre me deixando mais confusa do que é impossível... Assim permaneci parada na inércia da minha caminhada sem rumo e sem fim... pra onde as minhas pernas voadoras me levassem... e pra onde eu pudesse esconder o que eu sentia de verdade no momento... e sempre vivo escondida pelos cantos só pra poder te ver e não poder me encontrar jamais... e aí eu fico feliz pra sempre... e sempre foi assim... e sempre eu sou feliz...
[04.abr]
Já disse mais de vezes o quanto foram importantes os vários momentos passados, mas as vezes não foram possíveis de serem ditas pessoalmente e ninguém me ouviu de verdade. Por tanto tempo eu tentei ser eu mesma e ser diferente, e eu sou eu mesma sempre igual e nunca conhecida.
E eu que me perco nos sonhos e nas lembranças que ainda não ocorreram... e que me lembro de momentos sonhados e me esqueço de viver nesse mundo estranho. E eu que me lembrei de você e já esqueci de mim milhões de vezes... Às vezes penso que tudo foi só ilusão... seria melhor.
[03.abr]

..::..tempos incríveis..::..

Certo dia, acordando muito cedo, após arrumar loucamente uma mala de 4 dias... metrô Santana à espera de carona... Assim que tudo começou. Uma grande viagem para um mundo esquisito aos olhos de quem enxerga. E a procura começou já na estação, e depois por um posto que aceitasse cheque... e depois foi um sono só até a primeira parada. Troca de veículo: agora, um busão com 18 pessoas em busca da casa, mas antes compramos 3 frangos... arroz, macarrão... típico almoço de domingo em família italiana de classe menos abastada... talvez tenha faltado a polenta para parecer os imigrantes... e foram 4 dias de banho gelado ou fervente... encontros inesperados com sapos e aranhas gigantes além de um cachorro pulguento... mas vale a diversão que ainda tenho resquícios... USP, maravilhosa, cheia de encantos mil, o USP, maravilhosa, melhor escola do Brasil! Essa é a escola que todos desejam mas poucos conseguem entrar! Você que tentou, e enão conseguiu, vai pra PQP!!! FMU, bando de anormal, sorvete na testa, baba no mingau, cai do veletorl, bombou no mobral, rui barbosa não é shampoo, fmu, vtnc!!! PUC, PUC, PUC é faculdade alternativa eu nem prestei! Por que você não pega na cabeça do meu p**!!! Mackenzie, orelha, perdeu mais uma vez pra gente! Jumento volta lá pro seu celeiro! E eu vou cantar chupa Mackenzie outra vez! Sooou da São Francisco eu sou, passar pomada eu vou... e eu já sei quem vai passar, a tua mãe! XI!!! XI!!! Chico é o XI, e o Bento é o XVI!!! A USP não tem interunesp!!! Hey, PUC, vtnc! Ai, credo, já chega disso, né??? Passou... mas... Bigode, tem solução, é só fazer depilação... Paga, eu sei que paga, ele paga... hahaha... que triste isso... eu pago tbm... mas não pro que falaram que os franciscanos pagam.. ai, credo! paesar de tudo, deu tudo muito certo... e somos OCTA!!! Enfim... agora, amizades com pucanos e mackenzistas... mesmo sendo bigoduda, né??? hahaha
[25.abr.2005]

..::..26.abr.2005..::..

Quem sabe o que eu estou pensando agora põe o dedo aqui, senão vai fechar!
É preciso saber viver... mas quando se está vivendo realmente?
...
Histórias como essa não são histórias, foram verdades esquecidas por alguém... Vez ou outra ainda vê aqueles retratos guardados em lugares não encontráveis, ainda sentindo o gosto de um beijo deixado pra trás... mas basta esquecer.

..::..no almoço..::..

Se já te olhei nos olhos e nunca pronunciei como uma oração teu nome, eu me esqueci de contar quantas vezes chorei por uma canção mal ouvida. Nos olhares que levam águas passdas, hoje turvas de dememórias, senti que mais poderia me afogar. Entretanto, a toda noite e a cada noite via um sonho desalmado se esfacelando sem ilusão, tal sonho-realidade entristecida que era. E ouvia a canção de boca estranha tua que sumiu junto com os olhos que me guardaram.

27.abril -> hora do almoço...

..::..by paulo leminski..::..

Amor, então,
também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.
Paulo Leminski
...é.. cabei de receber... será que é o que???...
[01.mai.2005]

..::..criança..::..

Balinhas coloridas colorem o céu da minha boca Alegremente brincam as estrelas de açúcar entre os dentes E doces sabores de frutas relembram certa infância Morango de tempos começos e finais, sempre os mais gostosos infantis Abacaxi, amarelo, reflete certo calor de sol Laranja, suco de pomar onde subi e desci das copas floridas Limão... como não é azedo que parece? E sempre brincando, as cores enganam e os sabores também... As balinhas são as nossas vidas...
[02.mai.2005]

..::..E no meio de tanta gente eu encontrei você..::..

E foi entre tanta gente chata e em nenhuma graça que essa música apareceu e mudou minha vida... Agora, depois de tanto tempo, depois de tantas coisas eu ainda revejo tempos modernos e antigos que nunca voltarão. Mas enfim... a vida corre. E como corre... E o tempo passa como areia entre os dedos... e sempre deixa aquele rastro de que passou... E eu sempre fico pensando no nada, quando de repente tudo desaparece e o tudo vem em mente que corre mais rápido ainda! Eu não consigo acompanhar esse devaneio sem sentido que você um dia trouxe e esqueceu de levar junto com as tuas coisas velhas e sujas que um dia ocuparam a minha vista. E foi deixar bem o que? Esse devaneio que dá saudades e essas idéias tolas de... melhor esquecer... E as coisas são como não parecem... tanto é assim que canto um som surdo, pois minha voz se foi com a vida que te dei um dia... E agora vivo diferente de todas as vidas que um dia vivi, pois já não sou mais a mesma e a mesma já se foi... Não descobri pra onde, se souber, me conte... Acho que foi naquele dia que eu encontrei você...
[05.mai.2005]

quinta-feira, janeiro 5

..::..memória..::..

Cada passo mais um laço que me prende. E a cada dia mais um dia que eu lembro. Tantas coisas sem nexo e sem dom. Dóem mais do que picada de agulha quando olho. Sem sangue, porque congelou. Foi um tempo frio que ainda não passou. E um riso eterno e falso que perdura até quando? Tamanhas são as dúvidas que me deparo a desaguar em rios e lágrimas e mares que nunca saberei os nomes. E você ficou assim.
[12.mai.2005]

..::..em busca da pipoca doce..::..

Às vezes, a caminhada parece ser longa, mas o resultado é muito melhor do que se espera. Isso faz a vida ser incrível. Até mesmo uma caminhada atrás de uma pipoca doce numa Paulista enganosa pode ser mágico. Não que a Avenida Paulista não seja mágica por si só, mas andando com o vento é sempre melhor. Companhia agradável e lembranças de momentos inesquecíveis... Conversas de metrô. Compras até sem dinheiro. Sainhas que ninguém nunca vai entender... Estilo diverso... e Também encontros inusitados. Quem sabe algo assim. Nada mais por agora.
[15.mai.2005]

..::..pensamentos sub-urbanos..::..

Foi assim que aconteceu: A caminho do metrô "ver teatro" escrito na mão. Intrigante. Andando, olhares falsos e medonhos. Pessoas estranhas e um cheiro quase insuportável... insuportavelmente insalubre! Anda, anda, anda... e a voz intragável está lá a pregar há horas! Metrô, metrô, metrô... rápido! Nooossa! 3 bombons por 1 real... tá barato, né? Mas... acho que tudo isso tá me dando enjôo... As coisas passam tão rápidas por aqui! Estação Sé. Ponto. Por favor, NÃO SEGUREM AS PORTAS! Aiai... a Sé ao meio-dia é intragável! Mas é pior às 6 da tarde, não? A gente parece umas sardinhas enlatadas... é... é o único momento na nossa visa que as leis da física não são respeitadas e que dois corpos conseguem ocupar um mesmo lugar no espaço... Como diria algum professor de Física do colégio... Física, física... eca! Pra que serve isso? nem sei... e tinha o careca... haha... carequinha lindo e loko... Bahhhh!!! Que horror! Chega, chega! Outros pensamentos... pensamentos? Que pensamentos? Nada. Vazio. E o metrô tá cheio... Pelo menos não são seis horas... Verdade... e eu preciso para de pensar nele... e o Menino cortou o cabelo! Que diferente! Eu pensei que fosse foto de quando ele passou na facu... Não, cortou mesmo... e ele tava tão cabeludo! haha... Que estranho! Será que ela gostou? Haha... se alguém ler isso vai querer me matar... quem madou eu ter pensamentos assim? E cada um com seus gostos estranhos... gentes sexy... haha... Fala sério! Eca, eca-mor! Mas... eu ainda queria... ixi... isso é censurado.. haha... e que será esse teatro, hein? Queria tanto saber... Tô com sono... Tenho que fazer hidratação... o creme tem que ser muito bom... e eu queria... ai... eu queria um abraço... Pára! Pára! Pára! E esse tetaro... quando eu escrevi na minha mão??? Será que faz tempo? Será que eu escrevi dormindo? E hoje tem gravação... Gravar o chão... estranhas idéias... mas quase piores que essas... que idéias? Poxa... eu queria comer alguma coisa gostosa.. tô com dor de estômago! Será que eu tomo um sorvete de abacaxi? É tão gostoso! Mas não... tenho que fazer regime hoje!E essa semana pra semana que vem estar bem... Sim.. regime é a senha da semana! Oba! Um lugar pra sentar! Tchau! E esse teatro?? Eu queria... será que ir com ele? Não... queria só um abraço, porque eu tô com saudades! E... eu tenho que lembrar o que eu tinha que falar.. e tenho que mandar o e-mail... e tenho que... o que era mesmo? Que é esse teatro, hein? Aiai... podia a senhorinha lá sentar aqui... tá apertado.. que medo... Enfim... vamos nos encolher aqui no meio e ninguém percebe... que desconfortável! Ainda bem que vocês saíram.. assim dá pra sentar na janelinha e agradavelmente sem ninguém do lado! Mas.. e o teatro??? Continuo querendo o abraço... será?? Zzzzzzzz... Enfim... Estação São Judas. Ponto final.

Tem mais pra fora do metrô, mas aí já é intimidade demais, não acham?

[17.mai.2005]

..::..em dezenove anos se faz história?..::..

Essa é a pergunta de um nick de determinado alguém. Alguma resposta em concreto? Não, respostas nunca são sábias o suficiente. Mas se um dia é capaz de se fazer história, dezenove anos é quase uma eternidade. Pense em todos os momentos já vividos. Eles podem nunca fazer o menor sentido para qualquer outro alguém, mas se faz para uma pessoa já é o bastante. Dezenove anos de história na história de alguém que viu tudo o que viu que não é nada. Dezenove anos de enganos e verdades que já não fazem mais sentido. E eu tenho dezenove anos de histórias completas e desconexas que me deixam perdida de não entender nem metade desses acontecimentos banais, eu poderia dizer, mas é a história da minha vida e na minha vida tenho histórias de zero, um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze (XI de mais de cento e setenta), doze, treze, catorze, quinze (ah.. meus quinze...), dezesseis (idade da Bela Adormecida quando espetou o dedo numa roca, mas esqueceu de morrer...), dezessete (vida e faculdades), dezoito (óH carta! óh primeiro namorado de vinte anos), dezenove (e fazendo história e estórias por aí...), vinte, vinte e um, [...], quarenta e sete, quarenta e oito, quarenta e nove, cinqüenta e tantos mais... além dos cento e setenta e sete anos da SanFran... Alguns anos se passam mais rápido, outros são vividos esquecidos, outros demoram a passar, por que será? O tempo é a medida que desconhece fronteiras, a cada instante é um novo instante e a cada passo eu me transformo... A cada dia me aproximo e desvio meu caminho de pedras e de acertos também. Afinal, por que eu quereria fazer tudo certo na vida? "Agora... mas, que agora? O meu ou o seu?" Esse texto tem história... foi só um texto?? Não, foi nosso texto do trabalho... interessante... fez-me pensar no nada e no agora que já passou e passou de novo e passou de novo... toda vez que digo agora, o agora já passou... como pode? E os dezenove anos que tinha há um segundo, não tenho mais, porque esse segundo eu fiquei mais e mais e mais velha... e cada segundo me faz a história dessa letra que acabo de teclar... e mais e mais e mais história...
obs: era o dennys... [19.mai.2005]

..::..continuem assim..::..

"Vamos caçar borboletas coloridas hoje!"
"Mas por que?"
"Elas não trarão alegrias"
"Mas já não somos alegres?"
"Podemos ser mais!"
"Como?"
"Caçando borboletas coloridas"
"Eu te pergunto por que essa inacreditável vontade de caçar borboletas coloridas num dia nublado."
"Você não entende?"
"Precisamos colorir o céu de novo!"
"Mas você acredita que com 3 borboletas conseguimos isso?"
"Claro! Porque as três borboletas serão felizes, e deixarão felizes os céus e os deuses e todos os olhos misericordiosos que clamam por alegria."
"Qual é o poder das borboletas?"
"Algum desconhecido... elas são fadas!"
"Fadas? Mas não são borboletas?"
"Você não enxerga as coisas? Fadas e borboletas são fadas mágicas!"
"Do que você está falando?"
"Não enxerga a mágica?"
"Doido"
"Triste"
"É um infeliz"
"...(pensando...)Infeliz... eu vejo as fadas... ele não... perdeu a magia da vida.. não sabe mais ser criança... não usa a imaginação pra ter um mundo melhor... as borboletas são fadas que colorem os dias tristes... e se não acreditamos os dias continuam tristes..."
[22.maio.2005]

..::..tormenta..::..

Falando, sem porquês... sem mais nem menos... e o que eu sou de verdade... nem sei... alguém sabe? Será que vivo? Será que existo? Penso, logo existo? Nada foi escrito... Talvez, se acreditar em mim eu me torne realidade... a tua? A minha? Sei lá... isso é é dúvida sem igual... e um nascimento nas estrelas... foi lá, no meio da poeira... eu nasci... em algum momento a natureza se transformou em um pedacinho de mim... Sou o que? Uma pessoa qualquer... Dois pés parecidos, mas nunca iguais... sempre um de cada vez. Pés de unhas pintadas e cortadas hoje. E olhos perdidos e medrosos. Castanhos. Cabelos que já não sei que cor são... Estão sempre pintados, sou camaleoa... sou Uma borboleta furta-cor... E... eu... sou cortes e risos... e uma boca de coração... e um coração forte e amigo... às vezes triste, mas quase sempre bom. Sou um bando de fotos e amigos e filmes e gastos... e Sou meu blog... e não sou eu... Sou várias pessoas diferentes, mas sempre eu. Sou uma estrela no céu. Uma menininha medrosa. Uma borboleta colorida. Uma flor no jardim. Um tela de TV que não pára de passar alguma coisa sem sentido. Uma dor de cabeça para alguns. Principalmente no msn. Sou lerda. Sou a rapidez em pessoa. Sou a contradição e o consenso dissidente. Sou invisível. Incompreensível. Irresponsável. Perdida. Encontrada. Unhas pintadas. anéis nos dedos... dos pés também. Lenços e calças e casacos e saias e amores. Sou aquilo que ninguém vê e ninguém entende bem. Muito menos eu. Sou chocolate branquíssimo que prefere o preto, de preferência meio-amargo pra evitar a diabetes. Sou um coração pulsante. Sou uma dança, um tango, uma sapatilha de ponta, um forró, um axé, um pagode, um rock, até um funk... depende do dia. Sou mãe, sou irmã, sou tia, sou amiga, não sou ninguém importante. Desespero. Também sou ciúmes. Inclusive de quem talvez nunca tenha me amado. Sou pacientemente impaciente. Desisti de continuar por hoje... vou me descobrir, mas estou com frio...
[05.jun.2005]

..::..pequeno..::..

entre as estrelas paradas e a terra que gira fico tonta sem saber quando vou cair pela última vez... foi hoje de manhã.
[09.jun.2005]

..::..desabafo..::..

Se nós somos diferentes, mas sempre iguais
só sei que você me completa
de um jeito que eu não entendo
e talvez nunca mais vá te escutar na vida.
Sei que tudo pode mudar assim
como já se foi
E passou uma vida inteira em dois meses
e em quase oito também.
Já teve vezes que eu tentei
esquecer o que eu já não me lembro
E outras horas que não era você.
Habilidade incrível de inventar um mundo
de verdade que existiu
em você, simplesmente.
E nos olhos de uma cegueira de uns
quase quatro graus de miopia
Nem sei como nem quando
eles conseguiram te achar.
Algum dia eu não vou mais entender
isso tudo que não aconteceu
e de outros homens e outras vidas
que o vento leve daqui pra frente.
Nos olhos cheios d'água
percebi um espelho quebrado que fui eu
que machuquei com a minha mão rude
algum rosto despercebido que passava por aqui perto.
E sangrou forte e profundo corte
que nunca mais ninguém desviu a cicatriz.
Foi assim que aconteceu.
As mensagens foram apagadas de um lugar
que ninguém desvendaria,
só você mesmo, sempre doido que tentou
mas mesmo assim me dizia confusa por nada e tudo ao mesmo tempo.
Sem saber o que se passava
quando nem onde e sempre e longe e perto talvez
eu me via despreparada para qualquer coisa
diferente de nada.
Olhava pela janela as luas que passavam
e os olhos latentes brilhantes
que passavam pelo meu corpo
sempre pedinte de algum amor verdadeiro.
Caberia em mim alguma dúvida maior do que essa?
As estrelas que despejavam um brilho entorpecente
sobre qualquer coração esquecido no meio do caminho
me diziam resposta que voou.
É... mais um dia assim
histórias de desamores e amores desprendidos
que eu acreditei sem certeza de nada
mas confirmei mais tarde
sem saber se é amor ou algo parecido.
[12.jun.2005]

terça-feira, janeiro 3

..::..foi num tal dia dos namorados que me veio à cabeça..::..

.X.
pontoXISponto
.x.
PONTOxisPONTO
uma nova versão de pensamento...
[12.jun.2005]

..::.. ..::..

Eu não sei o que se passa... só sei que passa o vento por entre as frestas da janela que uivam com medo de mim mesma... e os momentos solitários que sei lá onde foram parar me fazem falta... Mais ainda aqueles que eu pensava em qualquer momento que não tinha nada a ver com meu olhar encantado... Sem saber a que mundo pertenço, eu tento te entender nem que fosse um segundo... Mas teus pensamentos rápidos... eu diria levianos não sabem esperar meus sentidos um tanto quanto lentos. Em desespero a menina-borboleta tenta enganar os olhos e o coração que partiu em viagem sem data prevista de volta.
[16.jun.1005]
as palavras tinham cores... as telas em branco era coloridas, mas as coisas mudam. mesmo querendo recolocá-las, hoje, elas estão em outro lugar.

..::..sem certeza de nada, agora..::..

Os dias se refugiaram nas folhas amarelas do outono e as noites passaram a ser eternas só para que os amantes estivessem a sós nos mais intensos momentos da vida. Foi uma vez que a garota não sabia onde estava e ligou sem querer pra um tal rapaz que foi importante um dia. A vontade de desligar era grande, mas precisava saber porque tinha ligado bem pra ele. Nada lhe poderia ser pior. Ele estava, ela não reconheceu de tanto nervoso, mas ele sim, apesar de ter dito que não. Muitas vezes já lhe tinham dito que as coisas nunca aconteciam por acaso, então, resolveu investigar. Por mais fundo que fosse, nunca saberia porque; ela tinha que primeiro saber quem era aquele rapaz naquele momento de sua vida. Na TV, passava um filme que a fazia rir e chorar e pensar. No rádio, tocava uma música que ela tinha escutado quando estava com ele. A luz das quatro da tarde que entrava pela janela era a mesma que aquele primeiro dia de estar juntos. E a separação foi outra história. O Sol nascia, diferente todo dia... mágico, mas já nascia como quase sempre nunca sempre diferente como era. As cores refletidas num prisma que ela fez na época passada não refletiam o arco-íris de sete cores... refletiam um preto-e-branco sem graça, mas que ela diria bonito, muito bonito.. lindo! algum tempo atrás. Estava num período de depressão... let's say: swalow... seria assim? Nem ela mesma se lembrava daquele episódio da série que era engraçada. No filme, a paixão de um garotinho criança ainda. Na vida, a paixão de uma garota por um rapaz... Na televisão, a paixão de uma moça tímida, por um moço bonito e calado. Na sala, a paixão de uma garota que teimava em escrever nos seu diário uma história que nunca se concretizaria. Na TV, um homem mal-amado que era ridículo... na verdade, ele apenas queria o retorno do amor de quem ele nunca tinha percebido o amor. Complexo, não? Na sala uma garota que achava bonito e queria um amor igual ao do garoto que ria ao lado dela. Na TV, um cara bem sucedido que amava sua esposa e tirava fotos engraçadas. na sala, o amor incompreendido de uma garota que tirava fotos compulsivamente. Na TV, uma mocinha simpática que achava que o melhor amigo do seu esposo não gostava dela, quando, na verdade, ele a amava mais do que tudo. No computador, uma menina que amava, mas não sabia direito o que era amor. Na TV, um filme que falava de amor, simplesmente amor. Na frente da tela do computador do outro lado da linha, estava uma menina que queria descobrir um amor igual aos da TV, igual ao dos contos de fadas, igual ao dos seus sonhos.
[18.jun.2005]

..::..um desabafo rápido..::..

eu odeio quando me ligam, perguntam por mim e desligam na minha cara.... mas tudo bem... prefiro pensar que as linhas telefônicas andam conspirando contra as pessoas que quase nunca recebem ligações.... haha... é, definitivamente, deve ser isso. Sabe por quê? Porque a Telefônica é muito ruim mesmo... e fica brincando com a minha paciência que se esgota a cada milégio se segundo... ou eu poderia deixar mais bonito e falar que vão-se esvaindo os grãos nobres de minha paciência infantil como estrelas cadentes... [só pra deixar um olhar mais poético sobre a vida, porque ela precisa ser musicada pra não cair numa rotina, né? eu acho!] Sabem, hoje poderia ser outro dia se as coisas não tivessem sido assim... verdade... e eu pensei... e pernsei... mas logo se foi o pensamento... Tenho sonhos estranhos, sem nexo... será que estou ficando maluca? Me digam... pra que guardanapos de presunto gordo? Eu vi algumas coisas interessantes. É sim. Corpos pintados nas paredes indefesos de risos e comtemplação. Vi making offs de pinturas. Vi também dois corpos sendo pintados. Uma magia indescritível da exposição. Agora vem o mundo da moda para o parque tão querido Ibirapuera. Teve também uma mostra de filmes de quem?? Do criador da popart... eu não conhecia o lado "nem-tão-pop" de Warhol... no mínimo intrigante. Algumas pessoas paradas por minutos intermináveis. A torre mais parada do que nunca. A mulher mascando um chiclete [seria bem pop?] "putamente". Um cara comendo algo duro. Beijos e abraços e amassos. Um cara de movimentos estranhos. Outro que era completo estranho. [haha] Eu tinha mais alguma coisa pra te falar... O quê? Talvez eu te ame, sabia? brigada por tudo! E brigada por isso também. Ainda não respondi às visitas. Por quê? Porque eu sou uma menina má! [haha] mentirinha.. é porque eu não tenho tempo... estou em provas. Sim... recomecei a falar dos meus dias? Por quê? De novo? Tá... talvez só pra falar que é porque eu descobri que vivo bem e vivo certo: sonho acordada e dormindo e sonhando. Ser criança pra sempre é meu jeito de viver. E eu continuo sonhando e "dançando no escuro"...
[27.jun.2005]

..::..definição?..::..

*apaixono-me fácil por qualquer coisa de meu agrado. que seja um beijo, que seja um laço. sei que quando me perco, me vejo em desencanto encantadoramente encantado. seria um jogo de sorte: apaixonar-se simplesmente só. e eu que sou assim, danço e sonho paixões infinitas
* uma pequena definição...
*eu sou assim... e assim... e assim... e assm... quem sabe que eu ainda não sei quem sou... tá bem errado também... porque eu sou um algo perdido e encantado... uma fada como qualquer outra menina... e os meninos são pequenos príncipes... sabiam que toda fada tem seu pequeno príncipe??? é sim... e eu tenho saudades... e eu tenho amor... e eu tenho um coração bom... que pode ser ruim... e eu sou simplesmente assim: eu... e as asas de fada [ou de borboleta???] me fazem voar alto e longe e sempre por perto de um mundo mágico... sim, sim... eu sou assim... e também não sou... eterna metamorfose que quer simplificar tudo em dois ou três passos de dança e uma interpretação no meio. também pode ser que me encontrem desenhando um parque temático de alegria... ou então um sonho non-sense... e sempre, no inverno, tentarei esquentar minhas mãos com uma lata gelada de refrigerante, porque cerveja não é do meu gosto... talvez um rosa, vermelha. talvez uma tulipa, delicada. talvez uma violeta, meio simples, meio triste, meio linda. talvez uma margarida, contente. talvez uma gérbera, radiante. talvez um girassol, indiscreto. talvez um flor-de-laranjeira, sempre amor. talvez um jasmim, perfumada. talvez uma íris, efêmera. talvez um amor-perfeito, sem par... quem sabe se não uma mistura de tudo isso? o beijo de uma borboleta que sempre sonha com a flor mais bela. *isåbellå* só pra quem quiser me conhecer... esse é meu atual perfil orkutiano... pessoa-orkut que também sou... será? e essa era eu há um tempo qualquer...
*sou um misto de por quês falseados e sem razão... andarilha sem rumo que vaga dias e noites em um sonho talvez de verão, primavera, outono, inverno... verão? sinto amores, amigos, paixões e sentimentos nunca falsos, mas incompreendidos... e sei que nunca estarei em lugar nenhum até que eu alcance algum lugar... longe e perto, aconchego de um abraço infantil... e sorrisos cantantes e versos que brilham num coração esquecido e escondido fora daqui...
* sabe o que eu queria dizer hoje e algum dia perdido no meu passado?
*Cada passo mais um laço que me prende. E a cada dia mais um dia que eu lembro. Tantas coisas sem nexo e sem dom. Dóem mais do que picada de agulha quando olho. Sem sangue, porque congelou. Foi um tempo frio que ainda não passou. E um riso eterno e falso que perdura até quando? Tamanhas são as dúvidas que me deparo a desaguar em rios e lágrimas e mares que nunca saberei os nomes. E você ficou assim.*
*Eu sou destino de vidas e passagem de outras... sou alguém incerto e inculto que finge saber respostas inacessíveis... eu sou um misto de porquês falsos e loucos... eu sou alma sem corpo nem destino errante... nunca saberemos...*
[03.jul.2005]

..::..uma viagem aí de 2005..::..

uma semana se passou.
Vamos lá! Chegou a hora. Mala pesada. Alegria e sono. Pegar o metrô e ir pra longe, linha vermelha. Bem no final, pra ser mais exata. Espera por um bom tempo porque chegou cedo. E o ponteiro dos minutos dança sempre igualmente demorado. Dá a hora e nem sinal de vidas, mas elas já estavam lá também. Foi pura falha de comunicação visual... Mas então, tinham apenas alguns minutos para o embarque louco. Foram. Conversas paralelas e um filme que uma mão saía da neve. Mataram ou tentaram matar um urso. Está meio confuso na cabeça dela. Ai! Ao lado! Uma velhinha! Mas ela é a velhinha caricatural! Diz a verdade: oclinhos meia-lua, saia longa, sapatinho de pano baixo, meia, camisa com um briche segurando a golinha, casaquinho de lã, cabelinho branquinho preso num coque mínimo! E ainda por cima cuidando da netinha que nem é tão inha assim... Primeira parada. Algumas conversinhas. Bomba mousse de chocolate. Bom, muito bom! Banheirinho todo bonito. Vão embora, já deu quase vinte minutos. Ok. E anda e anda e anda o ônibus... Parece que nem corre. Grama, grama e grama. Algumas placas também. Anda e anda e anda. Alguns lapsos por causa do sono. Dorme e dorme e acorda de repente em algumas cidadezinhas bastante desconhecidas da parte dela. E das outras também! Enfim, chegam. Está quente. "Nooossa, que calor! preciso fazer xixi". Cinqüenta cents. Lá se vai. Busão? Vão. R$1,50. Demora e demora e demora, talvez meia hora ou mais. E a mala pesa, sabiam? Sim, pesa. E encontramos o Campus/CTI. Já sabem qual foi o destino final daquele ônibus que as meninas pegaram no começo? Uma aventura que acho melhor deixar dividido em posts.. hehe
[13.jul.2005]
a ida já foi.
Pois bem... lá estavam três meninas paulistanas perdidas numa cidade do interior de São Paulo. Alegres, felizes e contentes. Malas nas costas, nos bolsos, nas calças até. Primeiro ponto depois do Ubaiano [foi frio]. Tava quente ainda. calma, muita calma. Encontraram uma alguém de camiseta branca: sim, pediram ajuda. Foram andando e andando, avistaram um certo "Guilhermão". Não era homem, era o alojas. Fiquem tranquilos, porque, por enquanto, nossas heroínas ainda não correram risco de vida. [haha]. Andaram, ainda não podiam entrar. Ficaram. É sim, ficaram lá, paradas e andando e com calorzinho. Encontraram. Quem, alguns perguntarão. Encontraram conhecidos. Uma bixete lá. Foi de carona ela. E outro. Um amigo de um amigo de uma das amigas. Complicado? Esperem o final da história... Mas enfim, hoje eu, a roteirista desse filme estou só enrolando meus leitores... Por quê? Porque me deu vontade! [Haha]. Simples, né? É sim! Continuando... Ficaram lá. Conversaram mais um pouco. Alguns sorrisos, alguns medos de estarem no lugar errado na hora certa. Abriram um pote de batatas fritas e comeram felizes o seu almoço. Tomaram toddynho também. Acho. Detalhes. Fazem toda a diferença? Talvez, ainda não descobri. no final, alguém me conta! E entraram num auditório, mais precisamento no anfiteatro? ou era o "Guilhermão"? Entraram, viram a abertura. esperaram e saíram em busca de outras salas. Lá pelas 70 e pouco... Encontraram, correram. Se inscreveram na que parecia a mais interessante. Efeitos especiais. cansei por hoje. Continuo depois, ok?
[13.jul.2005]
ahh, sim...
Foram elas. Partiram e procuraram algo. Fazer o quê? Nada? tomar um brejinha... Lá se vão as heroínas prum momento de descontração. Mas tem uma lá que nem curte cerveja... Quem se importa. É só pra brindar. Afinal: beber sem brindar são sete anos, né? [haha, sem mais detalhes]. Tava lá uma grande roda. Tão grande que ocupava o bar inteiro. E o número da habitação era grande: 15100. Descobriram só no último dia que, na verdade, era quadra 15 número 100. Interessante essa idéia, né? Mas em Sampa... os números seriam gigantes. Qual seria essa quadra de onde falo? Quadra 5497 número [um número fictício agora, porque vai saber se não tem gente que quer tacar uma bomba por aqui...]... número 1546. Bizarrices. Voltando lá pro interior de São Paulo... É, ficaram lá um tempo. E parecia que tava pra abrir o "Guilhermão". Lá se vão. escolher um bom lugar: viam tomadas para carregar o celular. Salvação. Na cabeceira, portanto, uma tomada...
amigas e todas usaram. Foi muito inteligente a idéia. E um banho que ficou gelado. Depois uns doidos apareceram. Doidos mesmo. Doidos de risada engraçada. E um doido que sujou a cama! [de comida... haha]. Teve festa e tava frio. Foram passear no bosque encantado. Acho que a maioria tava vendo as coisas encantadas mesmo. Aiai... olha as companhias... [haha]. As primeiras músicas mandaram pessoas pra cama. Aí, a segunda banda, disseram muito boa. Não viu. Pena. Terceira, nem se lembram os comentários. Dia seguinte [inspirada hoje? é, talvez...]: oficina de produção audiovisual brasileira. Nome gigante que dá preguiça de pensar. Pessoa interessante que conta uma história. Da vida. Dela. Bacana. experiências. Comida e tal. Volta às duas horas. Escrevem, rabiscam papéis. Tio Guerreiro mais tarde. Bacana! Intrigadas com o resto. Teve uma palestra. ou seria no dia anterior? O cara era chato. Isso marcou. [haha]. Teve mostras de filmes dos estudantes. "Ai! Como a gente é ruim!", foram os pensamentos iniciais. Mostra do dia seguinte: melhor... até que não. Mesmo assim. E teve também os efeitos especiais. Era tanta coisa que mal lembro os programas: finalcutphotoshop3dlala. Chega por hoje também.
[19.jul.2005]
um resumo.
Pois bem... teve um dia de festa e outro de festa também... e outro de festa... enfim... foram festas e oficinas e mostras e palestras... conheceram os churros famosos... agora é hora de contar o destino? eram churros bauruenses. portanto, destino: bauru. que sem tomate pode não ser misto! pessoas lindas, clima frio, muito frio, apesar de nos terem dito o contrário. tiveram, também, uma oficina de dublagem. uma aparecida participou. e gostou. e ficou empolgada. e quer fazer aulas de teatro. e aí. o que aconteceu? elas ficaram tão felizes! tava tudo muito bem. no ultimo dia foi melhor. ainda perceberam que tinha mias um monte de gente pra conhecer. e todo mundo indo, elas inclusive. manter contato. possível? todos? espera-se. foi uma noite agitada. entrega de certificados. conversas. discussões. ano que vem em ouro lugar: provavelmente pira. [deduzam o resto]. teve a volta ao "Guilhermão". ele vazio. abandonado. conversas. fotos. bolachas. batatas fritas. chá. água. chão sem nada. roupas. acabou. foi mais gente. gente diferente. que não tava lá. gente boa. incrível. bate-bate de cadeiras de rodinha. só vendo. joga faixa que parou na perna. bem amarrada e agora está na porta do armário. conversas. risos. textos. jogados. conhecer. mais gente. lindos. videos. fotos. flashes. comida? comida? horas depois. foram. rápido. o taxi chegava. chegaram. de carro, as; e a pé, os. malas. despedidas. triste. manterão contato. sim. volta a sampa. correria. uma e quinze da manhã. corram. deitam. conversam. sem dormir. vão dormir. aproveitar a viagem. dormem. param. perto já. chegam. frio. de novo. metrô. casa. dormem. computador. manter contato. sorrisos.
[19.jul.2005]

..::..algo x..::..

*sabe que saudade é uma coisa estranha. me sinto nela. mas não sei como nem quando nem onde posso encontrá-la. às vezes penso que poderia viver sem. mas depois, penso melhor. e ter saudades é gostoso. dá um friozinho na barriga quando você sabe que vai encontrar aquilo que te deixa com saudades. é sim. mas não sei também. e eu gosto de viver sem saber. e saber viver mesmo sem saber que sei. ai. hoje eu tô confusa e tô confundindo palavras. eu me chamo isabella. isabella yumi. como diria bond. james bond. mas voltando à saudade. é um sentimento estranho. que me confunde. e eu já sou confusa. e quero te confundir com esse tanto de letra que você finge que lê... é sim. por que ainda tá tentando chegar ao fim?? e se esse texto inútil não tiver fim? o que vai acontecer contigo? e comigo? e se eu nunca parar de escrever? acho que isso devia tá no blog. não no perfil orkut que sou. mas eu não quero ser orkut. mas já sou. será? não sei. você sabe? pode me ajudar? o que eu tava falando mesmo? tenho problemas de memória. quem sabe sabe. quem não sabia, agora sabe também. enfim. e eu tenho cachorros e peixes e pássaros e um jabuti em casa. tabém tenho bichinhos de pelúcia e bichinhos de pelúcia virtuais. tenho amigos. importantes. e outros nem tanto. será? acho que não. quem é amigo mora comigo. no meu coração. e eu gosto de milho e batata frita - qualquer tipo. e eu viajei essas férias. tenho mais de mil e quinhentas fotos. máquina digital é o que há. tô ouvindo a tv. gosto disso. parece que não fico sozinha na sala. que tá gelada hoje. e eu tô contando meu dia. fui no anima mundi. adoro animação. e desenhos. seria a mesma coisa? meu celular também tira foto. sabia? importa? não. só pra mim. mas não sei. ele funciona melhor quando eu disco ddd. tô escrevendo um monte. esqueci de falar. também adoro trident - o chiclete. aquele verde escuro. aquele azul claro com gosto de fio-dental. aquele vermelho de canela também. gosto de canela. canela e chocolate. e um pouquinho de pimenta. que tal a combinação? talvez é um pouco de mim. quem vai saber? eu que não. cansei de contar sobre o meu dia. conta o teu pra mim?*
[26.jul.2005]

..::..eu não falo franc~es, mas um dia quis ser diferente..::..

Je ne parler pas français, toutefois je voudrais dire quelques mots à, peut-être, ne comprends pas demain. Quelqu'un m'a dit qu'il y a les jours cela je seraient heureux. Je suis. Je ne sais pas pourquoi vous me diriez, svp? Je pense que je juste dois aimer et être ait aimé dans le retour.
[28.jul.2005]

segunda-feira, janeiro 2

..::..É essa a verdade... (...pelo menos a minha verdade...)..::..

[tinha uma foto de fada.. tão bonita! eu gosto desse meu texto... =D]
INT - Quarto cor-de-rosa de uma menininha de quatro anos. Noite de vinte e dois de novembro de mil novecentos e noventa e sete. A mãe colocava a menina pra dormir, enrolava-a na coberta como que para ela não cair da cama durante a noite. O céu estava com a Lua cheia e bastante estrelado. A menina sorria olhando para a janela de onde se podia ver o brilho de uma noite sem poluição... A cidade eu não sei bem onde era, só sei que a menininha estava abraçada a uma boneca de pano.
"Mamãe... é verdade que eu nasci fada?"
"Todas as meninas nascem fadas..."
"...hmmm... e os meninos? Fados?"
"Não... os meninos são pequenos príncipes..."
"Mas outro dia eu ouvi uma moça na rua reclamando que não existem mais príncipes encantados."
"A verdade é que ela ainda não encontrou o dela."
"Por quê?"
"Porque pra cada fada, o Papai do Céu dá um príncipe... mas às vezes ele esquece onde colocou o príncipe ou a fada e coloca o outro num lugar longe."
"Por quê?"
"Porque o Papai do Céu é um moço muito atarefado que cuida da gente do mundo inteiro." "Dos ETs também?"
"Também."
"E os ETs voam, né?"
"Eles têm discos voadores."
"Por que a gente não tem disco voador?"
"Porque a gente tem avião, helicóptero, foguete, passarinho, borboleta..."
"Por que você não falou da mosca e do mosquito?"
"A gente tem muitos bichinhos... eu esqueci..."
"O mosquito é filho da mosca?"
"Por quê?"
"Porque tinha um desenho na TV que chamou a menina Ana de Anita... então... a mosca seria mosquita, só que como é menino é mosquito."
"Eu não tinha pensado nisso..."
"Mas, mamãe, você não sabe muito?"
"Filhinha, acho que você sabe mais do que eu..."
"Por quê? Você que é gente grande... eu sou gente pequena."
"Às vezes, as gentes pequenas sabem bem mais do que gente grande. Gente grande esquece das coisas que aprendeu quando era gente pequena, porque acha que tem muita coisa pra pensar."
"Ahhh..."
-silêncio-
"Mas, mamãe... se a gente pequena sabe mais, por que a gente grande não escuta a gente pequena?"
"Porque... a gente grande ficou muito grande que de vez em quando não escuta..."
"É mamãe?"
"É sim..."
"Por que você consegue me escutar?"
"Porque eu te amo."
"Quem não me ama não me escuta?"
"Quem não te ama?"
"Não sei. O papai me ama?"
"Ama muito!"
"Mais do que você?"
"Igual."
"Mas ele pode amar igual?"
"Pode..."
"E você ama o papai?"
"Muito, muito."
"Muito, muito é mais do que você me ama?"
"Não, filhinha... a mamãe te ama mais que tudo!"
"E o papai?"
"Também. Você é a nossa princesinha!"
"Mas... eu não sou fada?"
"É nossa fadinha, nossa princezinha."
"Principezinha?"
"Princesinha..."
"Por quê?"
"O que?"
"Porque eu sou uma princesinha se não tenhouma coroa igual a da Cinderella e da Bela Adormecida?"
"Porque você não tinha nem uma madrasta má, nem dormiu por cem anos... e também ainda não encontrou seu principezinho."
"Por quê?"
"Porque você ainda tem que ser criança primeiro..."
"Mas eu não sou fada?"
"É sim..."
"E cadê as minhas asas iguais a da Flora, da Fauna e da Primavera?"
"Elas tão escondidas... ainda não deu tempo de nascer..."
"Ah é? Onde?"
- a mãe aponta para o coração da menina -
"Mas, mamãe... eu vou ter asas aqui na frente? Como eu vou conseguir voar?"
- a mãe ri -
"Não... suas asas estão guardadinhas aqui. Quando for a hora, elas vão sair aqui."
"Ahhhh..."
"Entendeu??"
"Mas não era e que devia saber isso?"
"Por quê?"
"Porque gente pequena sabe mais que gente grande..."
"É que tem gente grande que ainda lembra algumas coisas de gente pequena e fala isso pras gentes pequenas pra depois, quando a gente grande esquece, quem era gente pequena vai lembrar."
"Então você vai esquecer logo?"
"Talvez"
"Pode deixar que eu não vou deixar você esquecer, tá, mamãe?"
"Tudo bem" - diz a mãe sorrindo -
"Mamãe!"
"Sim..."
"Amanhã você me conta como as fadas nascem?" "Tudo bem..."
"Mas você não esqueceu, né?"
"Não, minha fadinha"
"Vai esquecer amanhã?"
"Não, porque você me pediu pra lembrar..."
"Tá bom... então amanhã você me conta..."
"Tá com soninho?"
"Uhunnn...."
-e dormiu-
sábado, 30 de julho de 2005
.::.ATO II.::.
INT. - Cozinha de azulejos brancos, teto de gesso, cortina branca esvoaçante com pimentas vermelhas penduradas em fios de nylon que formam outra cortininha da janela em frente à pia, alguns armarinhos para guardar panelas e coisas de cozinha, fogão com uma chaleira com água a ferver, mesa redonda coberta por toalha branca e cobre-manchas florido com quatro cadeiras em volta, uma fruteira com bananas, laranjas e maçãs está disposta ao centro da mesa. A menininha e a mãe estão lá. A menininha sentada com pantufas, pijama de ursinho cor-de-rosa, cabelos úmidos do banho que acabara de tomar. A mãe de calça bailarina preta e um moletom chumbo, cabelos presos num coquezinho mal-feito preso por uma piranha, apenas um dos brincos na orelha. A boneca de pano está na outra cadeira, sobre o jornal do dia, com uma toalha na cabeça e o outro brinco da mãe pendurado no bolsinho do vestido como se fosse um broche novo. que exibia.
*Vc esqueceu já...* disse a menininha.
*Do quê?* perguntou a mãe.
*Dos teus sonhos*
*Por quê?*
*Você me falou...*
*Hein?*
*Ia me contar... de onde as fadas vêm.*
*Mas quem disse que eu esqueci, meu bem?*
*Você ia contar no dia seguinte e ainda não contou.*
*Mas hoje é o dia seguinte da história que a menina tá inventando...*
*Mas não é o nosso dia seguinte, já passou quase um mês!*
*Mas a gente tem que respeitar as idéias desses roteiristas malucos que inventam a gente.* *Por que eu sou inventada? Eu não sou de verdade?*
*É sim, mas você é uma fada. Ainda tá só escondida atrás desse papel de menininha, minha filha aqui nesse quarto.*
*E quem é esse tal de rote... rote o que, mamãe?*
*Roteirista.*
*Mas você não tinha dito antes que era uma menina que tava escrevendo e que inventou a gente?*
*[pensando a mãe]OoOops... acho que falei demais e devia ter apagado essa linha, pelo menos como fala...*
*A menina é o roteirista?*
*Na verdade, filhinha, a menina-roteirista é você. Cada um faz a sua história. Com mais ou menos magia... a vida vai acontecendo assim, sempre.*
*Ah é? E por que cada um escolhe ficar sem magia?*
*Por que as pessoas sentem medo de se perder de vez em quando num mundo desconhecido que, muitas vezes, pode ser melhor do que o que ele acha que tá vivendo...*
*Como?!*
*Assim, minha pequena: lembra daquela história de gente grande e gente pequena? De gente pequena saber bem mais que gente grande?*
*Sim* *Pois então, a gente usa isso. A gente grande fica com medo de muita coisa. Quando a gente é pequeno parece que pensa em menos coisas...*
*Eu não acho isso certo...*
*Por quê?* pergunta a mãe intrigada.
*Porque a gente pequena tem que aprender muita coisa na escola e gente grande não precisa ir na escola.*
*Sim, a gente grande não vai à escola de gente pequena. mas você não vê que o papai tá sempre saindo bem cedinho e a mamãe sai depois que te deixa com a tia Cida?*
*Uhun...*
*Então, a gente vai pra escola de gente grande que é um lugar de aprender, mas aprender diferente...*
*Como assim aprender diferente? Vocês aprendem a pensar igual à gente pequena?*
*Não, meu amor... a gente aprende a pensar cada vez mais que nem gente grande...*
*Mas se a gente pequena sabe mais...*
*É coisa de gente grande... Eles não entendem que tem que pensar mais parecido com as gentes pequenas...*
*Mamãe... Eu acho que hoje não vai dar também pra você me contar a história das fadinhas...* *Por quê? Tá com sono?*
*Não.*
*Então...*
*É que eu queria entender primeiro por que as gentes grandes desistiram de acreditar em fadas. Outro dia eu falei com o moço que fica andando lá perto da sala de brinquedo que eu era uma fada e ele ficou olhando e olhando. Perguntou onde tava a minha asa. Eu tentei explicar que as asas ainda tavam escondidas, mas ele ficou meio confuso...*
*É... eu não te falei que as gente grandes pensavam diferente?* *Então você não é gente grande, né, mamãe?*
- risos -
*Pequenina, a mamãe é... não sei te explicar...*
*É a fada-rainha, né? Porque eu sou fada-princesa!*
- o relógio bateu sete horas da noite. ainda usavam um relógio antigo de parede que estalava as badaladas como que avisando alguma coisa. -
*Mãe-mãe... acho que tá na hora de desligar o chá, né?*